Quinta-feira, 26 de abril
- 19h00min
Rubiluci de Carvalho
Almeida (Setor de Comunicação e Eventos do NSEE)
Nos dias 26 e 27 de
abril, os formadores do
Instituto Abaporu de Educação e Cultura capacitaram cerca de quatrocentos professores
do 6º ao 9º ano e Ensino Médio, com o III módulo conclusivo da Formação
Continuada “Para favorecer a aprendizagem em todas as disciplinas”, onde o enfoque
não será o ensino específico de cada disciplina, e sim assuntos relacionados ao ensino de todas.
“É um projeto
antigo, que só foi possível acontecer do ano passado pra cá. A formação tem 48
horas, é dividido em três módulos, onde o primeiro foi voltado para o como
ensinar os alunos estudarem, o segundo avaliar os diferentes tipos de conteúdo
e o terceiro com aprofundar avaliação com oficinas de montagem de avaliação”,
salientou Simone a coordenadora do projeto.
O objetivo é qualificar os professores que trabalham
nas séries finais do Ensino Fundamental e em todos os anos do Ensino Médio em
como trabalhar leitura e escrita em todas as áreas de ensino.
“Nós acompanhamos o planejamento, depois
verificamos com as coordenadoras das escolas como estão desenvolvendo o que foi
pensado, planejado dentro da sala de aula. Mas, ainda deixam muito a desejar,
porém já foi verificado através das avaliações externas, que essas capacitações
contribuem bastante para a melhoria da qualidade do nosso ensino”, comentou
Sara Pedroza, coordenadora do ensino Fundamental II e Médio.
O Projeto Abaporu desenvolve,
desde 2002, projetos educacionais e sociais em diferentes instituições e
estados brasileiros. No Acre, em parceria com a Secretária de Estado de
Educação e Esporte promove a elaboração de materiais de apoio
didático-pedagógico para professores e alunos do Ensino Fundamental e Ensino
Médio e turmas com defasagem idade-série e formação continuada de professores de
todos os segmentos da Educação básica, além de desenvolver o Asas da
Florestania Infantil.
O professor de Língua
Portuguesa Thiago Muniz, participa do curso e considera relevante a iniciativa,
“O curso traz uma nova roupagem de como se trabalhar partindo da
problematização. Ao invés de trabalharmos com conceitos e exercícios como
antes, agora temos que levar o aluno a um determinado problema e a partir daí o
docente construir o seu conhecimento”, salientou o professor.