segunda-feira, 21 de maio de 2012

Professores dos anos iniciais, coordenadores e gestores recebem capacitação do Instituto Abaporu.


Segunda-feira, 07 de maio – 8h00min
Rubiluci Almeida – Setor de Comunicação e Eventos.

Com propostas para o ensino de Língua Portuguesa, bem como atividades relacionadas ás orientações para o trabalho coletivo na escola, a equipe do Instituto Abaporu coordenou na segunda semana de maio (07 a 11), durante os dois turnos, no auditório do Núcleo da SEE, uma formação cujo foco são os professores das séries iniciais do Ensino Fundamental, coordenadores e gestores que tem como modalidade de formação encontros com os respectivos grupos das escolas.

O objetivo é a consolidação do programa de formação continuada, que visa promover o melhor diálogo entre os professores e equipe de gestão fortalecendo assim o trabalho coletivo das escolas, melhorando a qualidade de ensino e elevando os índices de aprendizagem dos alunos.

A pauta da formação tomará como base o caderno 4, que contém propostas de textos e atividades para ensinar os alunos a estudarem e a lerem melhor, como também os registros da realização das sequencias do referido caderno em 2011, cujo os trabalhos foram combinados entre as formadoras e os professores nas capacitações anteriores.

A questão da leitura
O que diz o INAF Brasil 2009
O Indicador de Alfabetismo Funcional revela que só um terço dos jovens brasileiros atingiu a alfabetização plena
Evolução do indicador
População de 15 a 24 anos.

Ilustrações: Mario Kanno
Fonte: Instituto Paulo Montenegro/IBOPE

Recuo demorado
Faz quase uma década que as habilidades para ler, escrever e fazer cálculos são avaliadas no Brasil e o analfabetismo funcional persiste entre os mais jovens. Ele já foi 22% (2001). Em 2009 ainda soma 15%. A julgar pelo ritmo, a batalha para erradicá-lo será longa.

 O que cabe a escola, afinal?
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Língua Portuguesa, cabe a escola viabilizar o acesso do aluno ao universo dos textos que circulam socialmente, ensinar a produzi-los e a interpretá-los. Isso inclui os textos das diferentes disciplinas, com os quais o aluno se defronta sistematicamente no cotidiano escolar e que, mesmo assim, não consegue manejar adequadamente, pois não há um trabalho planejado com essa finalidade.

Um exemplo: nas aulas de Língua Portuguesa, não se ensina a trabalhar com textos expositivos como os das áreas de História, Geografia e Ciências Naturais; e nessas aulas também não, pois considera-se que trabalhar com textos é uma atividade específica de Língua Portuguesa. Em conseqüência, o aluno não se torna capaz de utilizar com proficiência textos cuja finalidade seja compreender um conceito, apresentar uma informação nova, descrever um problema, comparar diferentes pontos de vista, argumentar a favor ou contra uma determinada hipótese ou teoria. E essa capacidade, que permite o acesso á informação escrita com autonomia, é condição para o bom aprendizado, pois dela depende a possibilidade de aprender os diferentes conteúdos.

Por isso, todas as disciplinas têm a responsabilidade de ensinar a utilizar os textos de que fazem uso, mas a Língua Portuguesa que deve tomar para si o papel de fazê-lo de modo mais sistemático.

Professores dos anos iniciais
Todas atentas as ações a serem executadas

Professora Bete Melo
Análise dos slides passados aos professores

Estudo do Caderno 4

Leitura Compartilhada

Estudo dos itens

Atividades de grupo

Produção de portifólio

Orientações aos grupos

Estudo dirigido

Momento para a foto

Professor Claúdio levando a leitura a sério