Sexta-feira, 24 de maio – 10h00min
Rubiluci Almeida (Setor de Comunicação e Eventos do NSEE).
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O curso sensibiliza
os professores sobre a importância em saber lidar com alunos de AEE |
A Equipe, Educar na Diferença, do Núcleo de Apoio Pedagógico à Inclusão
(Napi), encerrou na noite de quinta-feira, 23, o curso Deficiência Intelectual,
com duração de três semanas, que contou com a participação de vinte seis
cursistas, dentre eles, professores, cuidadoras, estudantes, psicóloga e mães.
As Formadoras, Lucineide e Milena comentaram que o
objetivo do curso é sensibilizar
os professores sobre a importância em saber lidar com alunos de AEE e despertar nos participantes, o bom senso ao tratar das crianças com NEE.
A psicóloga, Lusiane
Casimiro Pires expôs sobre a experiência de participar pela primeira vez de um
curso voltado para crianças com necessidades especiais. “Quando me convidaram,
não imaginava que iria adquirir tanto conhecimento, encontrei aqui professoras
e mães de meus pacientes. Trocar experiências, aprender mais conceitos e formas,
muitas vezes não ensinadas na faculdade, de como lidar com seres humanos e suas
diferenças é algo compensador e
inesquecível”, comentou.
Emocionada,
Maria Inês Rocha, mãe de uma
criança com necessidade especial fala da importância de participar do curso, “aqui
encontrei pessoas que estão me ajudando a conviver e lidar melhor com a especificidade
de minha filha, preparando-me a lutar para que ela possa viver em um mundo mais
inclusivo”, salientou.
“O
direito de ser diferente é um direito humano universal, tendo em conta uma
perspectiva de democratização da sociedade e do ensino, diante disso, como
professora tenho a obrigação de ser sensível, entender e ter o bom senso para
trabalhar com alunos de AEE (Atendimento educacional especializado), para
contribuir não só com a integração, mas com a inclusão deles na escola e na
sociedade”, discorreu a professora da escola Anselmo Maia, Michele Campos.
“A inclusão não diz respeito
somente à escola, meu
trabalho de recepcionista lida com diversas pessoas, portanto preciso aprender
sobre as deficiências, para conviver melhor com a diversidade,
tornando-me uma cidadã tolerante, solidária e preocupada com o bem-estar das
pessoas”, explanou a recepcionista do Núcleo da SEE/CZS, Maria José Matos da
Silva.
Diversos temas de importâncias relevantes para a
educação inclusiva foram trabalhados, como o histórico, os ritmos e Estilos de
Aprendizagem, a aprendizagem Baseada em Problemas, o Papel do Professor Regente
e AEE, a dislexia/TDA/H, o Desenvolvimento Intelectual e Funcionamento
Cognitivo Autismo/Síndrome de Rett/Síndrome de Asperger Deficiência
Física/Múltipla Síndrome de Down Leis, avaliações, oficinas, Gestão dos
Processos de Aprendizagem (PPP) elaboração e execução dos Planos de Aulas.
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As formadoras Milena e Lucineide com a psicóloga Luziane |
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A mãe Maria Inês e a formadora Lucineide |
A AVALIAÇÃO FINAL
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Darcy Nicácio, coordenadora do Napi |
A CONFRATERNIZAÇÃO