sexta-feira, 27 de julho de 2012

Premiação da Olimpíada de Matemática 2011 acontece nesta quinta-feira.

Terça-feira, 24 de julho – 16h00min
Rubiluci Almeida – (Setor de Comunicação e Eventos).
Os sucessivos recordes de participação fazem da OBMEP a maior Olimpíada de Matemática do mundo.
Aconteceu nesta quinta-feira (26), no auditório do Núcleo da SEE de Cruzeiro do Sul, a solenidade de entrega das premiações da VII Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), realizada em 2011, cuja lista de premiados foi divulgada no dia 13 de fevereiro,

Iniciada desde 2005, a OBMEP é um projeto que visa empregar competições matemáticas como veículos para estímulo e a melhoria do ensino de Matemática destinado a todos os estudantes dos Ensinos Fundamental (a partir do 6ª ano) e Médio, das redes Federal, Estadual e Municipal, das escolas públicas de todo o Brasil, além de contribuir para a descoberta precoce de talentos para as Ciências em geral.

O Acre tem participação significativa nesse projeto promovido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e pelo Ministério da Educação (MEC), realizada pelo Impa, com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com algumas ações apoiadas pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Suas atividades vêm mostrando a importância da matemática para o futuro dos jovens e para o desenvolvimento do Brasil.

O aluno Ivi Fernando medalhista de bronze, por duas vezes da Escola de ensino Fundamental São José sente-se motivado para enfrentar as próximas olimpíadas, “Desde pequeno, gosto de matemática, minha mãe vivia trazendo provinhas e atividades que eu resolvia muito bem, com o passar dos anos venho aperfeiçoando meus conhecimentos, na escola e em casa quando não tenho nada pra fazer. Tenho prazer em fazer algo que gosto, e fico ainda mais motivado quando sou premiado”, comenta Ivi.

Os alunos medalhistas e alguns ganhadores de Menção Honrosa são contemplados no Programa de Iniciação Científica do CNPq com duração de um ano e ajuda de custo no valor de R$ 100,00, sendo o material e professores preparados pela OBMEP.

Os alunos não escondiam o orgulho pelas medalhas conquistadas, foi o caso da aluna da medalha de bronze da escola Dom Henrique Ruth, Hadassa Cordeiro dos Santos, “Estou muito feliz, não esperava ganhar premiação, porque achei a prova muito difícil. Preparei-me muito com as apostilas da própria OBMEP, nos bancos de questões do site, além do auxílio do professor de matemática Claudeir. Sempre ganhei menções honrosas, agora com a medalha de bronze pretendo ganhar a de prata e quem sabe a de ouro”, disse a aluna. 

Além dos alunos, escolas, professores, secretárias municipais e estaduais também são premiados pelo desempenho de seus alunos.

“O momento é de parabenizar escolas e alunos premiados, pelo esforço e empenho nas avaliações externas. A cada ano os resultados tem alcançado níveis cada vez melhores, trazendo destaques para o nosso município, demonstrando o esforço do governo do Estado e da Secretária de Educação, na busca pela qualidade do processo ensino e aprendizagem”, declarou Zequinha Lima, coordenador estadual de Educação em Cruzeiro do Sul.

No município foram nove alunos premiados com certificado de Menção Honrosa, três alunos com medalhas de bronze, uma professora e duas escolas. Os sucessivos recordes de participação fazem da OBMEP a maior Olimpíada de Matemática do mundo.

“Quando apresentavam os resultados e víamos que só o Acre e o Amapá não recebiam medalha de ouro, isso causava um inconveniente, mas em 2011 tivemos o mérito da medalha de ouro, conquistado por uma aluna de Santa Rosa do Purus, orientada por uma professora, assim como daqui de CZS, buscou alternativas de ensinar a disciplina na perspectiva do cotidiano, da resolução de problemas vivenciados pelos alunos. E o resultado são escolas, professores e alunos cada vez mais premiados”, ressaltou Josenir Calixto, Diretor de Ensino da SEE.

Lista de alunos e Escolas premiados

Certificado de Menção Honrosa:
·         Andressa Maciel, Amanda Cruz e Vitória Cordeiro (Escola São José),
·         Bruno Menezes (Escola Maria Lima)
·         Rafaela Rodrigues (Escola Presbiteriana).
·         Andressa Nascimento e Eric de Souza (Escola Prof. Flodoardo Cabral).
·         Alana Camila Coelho e Patrick Thanus(Escola Dom Henrique Ruth).


Medalha de Bronze
·        José Irlan e Ivi Fernando (Escola São José).
·         Hadassa Carneiro (Escola Dom Henrique Ruth)


Professor premiado com um computador portátil, com pacote de programas livres relacionados ao ensino de matemática.
·         Enedina da Silva Azevedo (Escola São José)

Escolas premiadas
·         Escola Dom Henrique Ruth com computador portátil e kit de projeção móvel
·         Escola São José com um troféu.

Prêmios expostos na mesa
Premiação das escolas e professores
Medalhista em 2010 e 2011, Ivi sendo entrevistado
Orgulho da mamãe
Hadassa tendo em seu momento de fama
Irlan, também medalhista posando para a foto
Hadassa recebendo sua medalha das mãos de Josenir
Sernízia da escola São José recebendo seu troféu das mãos de Geane
Calixto fazendo a entrega do Kit multimídia para Cristina, diretora da DHR
Alunos que participarão da Bolsa de Iniciação Científica

quinta-feira, 26 de julho de 2012

NAPI encerra curso pré-Braile.


Terça-feira, 24 de Junho – 11h00min
Rubiluci Almeida – (Setor de Comunicação e Eventos).

"Ter compaixão é possuir um entendimento maior das fragilidades humanas. É quando nos tornamos mais realistas, menos exigentes e mais flexíveis com as dificuldades alheias."
                                                                                                          (Hammed)
Cursistas e formadores do curso Pré-braille
Com a preocupação e compromisso de amenizar as dificuldades enfrentadas por crianças e jovens com Deficiência Visual, o Núcleo de Apoio Pedagógico a Inclusão (NAPI), realizou nesta quarta-feira, (25), o encerramento do primeiro curso pré-Braile, desenvolvido desde o dia nove de julho em Cruzeiro do Sul, com a finalidade preparatória de iniciação do Sistema Braile no munícipio.

O objetivo é propiciar aos cursistas condições de aprendizagem do Pré-Braile, facilitando a aprendizagem futura do Sistema Braile na Rede Regular de Ensino e na sociedade.

Durante, aproximadamente duas semanas e meia de curso foram desenvolvidas atividades lúdicas, no sentido de trabalhar a coordenação motora fina, lateralidade, percepção tátil, bem como os demais sentidos remanescentes, além dos cursistas aprenderem o alfabeto Braile e confeccionar alguns jogos para desenvolver melhor a aprendizagem do aluno com Deficiência Visual.

“Nós, professores de alunos com deficiência visual precisamos acreditar nos caminhos que são oferecidos para a melhoria de nossos alunos e cuidar para que tais oportunidades se transformem em possibilidades pra tantas outras pessoas”, declarou Adriana Oliveira, professora da escola Maria da Conceição, que trabalha com uma aluna do 4° ano com deficiência visual.

Para Josélia Bernardino, uma das instrutoras, o curso ajuda a todos os participantes pensar no papel social que a leitura e a escrita exercem na vida das pessoas, incluindo às com deficiência visual. “O sistema Braille precisa fazer parte da vida das pessoas, constituindo-se em elemento facilitador para a inclusão. A família, a escola e até mesmo quem convive com um usuário do sistema Braille devem se envolver nesse processo, interagindo através do conhecimento deste código, a fim de que as pessoas com deficiência visual não se sintam estrangeiras dentro do seu círculo de convivência”, salientou Jocélia.

Nesta oficina participou a instrutora, Maria Laíde Sales de Castro, conhecida como Cota, que tem deficiência visual, “Foi uma segunda alfabetização, onde busquei encontrar o significado das palavras a partir das letras e sílabas, mesmo porque eu não conhecia muito bem esse código”, mencionou. 

Cota participou dos debates com o seu depoimento e apesar de ainda não conhecer o código Braille, passou a interagir, realizando todas as atividades, aproveitando as novas experiências, e por meio do alfabraille, seguiu as instruções fornecidas pelas instrutoras no decorrer das aulas. 

A avaliação do curso
Cursistas interagindo sobre os resultados do curso
Dinâmica de encerramento

Materiais produzidos para o Braile


 








 Momento da entrega de certificados

Cota recebendo seu certificado das mãos da Darcy
Matheus filho da Cota orgulhoso de seu diploma
A cursista Meyre recebendo seu certificado
Jocilene concretizando a alegria da cursista
Jocélia entregando o certificado para a cursista Maria José
Darcy, Jocilene, Jocélia e Eliana, responsáveis pelo sucesso do curso


terça-feira, 24 de julho de 2012

(Re) Descobrindo a própria cidade

Sábado, 21 de julho
Fonte: Jô Oliveira - Assessoria de Comunicação da Secretaria de Artes Visuais UAB/UnB
A turma (re) descobrindo sua cidade
 O segundo encontro do artista Virgílio Neto com os alunos do Curso de Extensão Interações(não)distantes de Cruzeiro do Sul aconteceu na tarde deste sábado, 21 de julho. Como primeiro desafio de interação, Virgílio propôs uma turnê de (re)conhecimento e (re)visitação dos lugares mais cotidianos da cidade, para uma expedição fotográfica – tal qual ocorreu nas primeiras semanas do curso, na fase de interação virtual com os alunos, via moodle.

Como base referencial de olhares através da câmera, Virgílio apresentou o ponto de vista de quatro conhecidos profissionais da imagem. O primeiro foi o do fotógrafo francês Pierre Verger e sua visão antropológica acerca das culturas e pessoas em vários contextos. Em seguida, os alunos conheceram o registro da arquitetura urbana desenvolvido pelo japonês Tatewaki Nio, que coleciona a essência da atmosfera das cidades. O olhar fotográfico de Gil Vicente e sua preocupação em registrar recortes de formas, cores e texturas de variadas procedências,  foi o terceiro ponto discutido. A amostragem de referências encerrou com a visão fotográfica do desenhista Cartier Bresson, mestre na arte de imortalizar harmonicamente o inesperado das pequenas coisas do cotidiano.

Após o breve ‘workshop de inspiração fotográfica’ e munidos de novos olhares, os alunos saíram às ruas de Cruzeiro do Sul, com o desafio de registrarem a cidade, segundo esses quatro pontos de vista apresentados em sala. O resultado dessa exploração inusitada e inédita do cotidiano mais simples da própria cidade será apresentado e discutido no próximo encontro.

Enquanto isso não acontece, confira a seguir alguns registros dessa gincana fotográfica criativa, que mexeu com os olhares e modificou o cotidiano dos alunos e habitantes da cidade.









(Re) ver, (Re) descobrir e (Re)pensar "O que é arte para você?"

Sexta-feira, 20 de junho -  19:00
Fonte: Jô Oliveira - Assessoria de Comunicação da Secretaria de Artes Visuais UAB/UnB

Virgilio descobrindo com os alunos o conceito de arte
Arte é o exercício experimental da liberdade”. Foi em torno desta afirmação emblemática do crítico de arte Mário Pedrosa que ocorreu, na noite da última sexta-feira, 20 de julho, o primeiro encontro presencial entre o artista Virgílio Neto e os estudantes de Artes Visuais da UAB de Cruzeiro do Sul, inscritos no Curso de Extensão Interações(não)distantes. A partir desta data o projeto inicia oficialmente a segunda parte de sua jornada criativa de residências artísticas, após a estreia na cidade de Tarauacá. 

O batepapo descontraído de apresentação dos trabalhos girou em torno das possíveis definições do que pode vir a ser arte, a essência do fazer artístico e  de onde nascem as ideias. Como pano de fundo da conversa,Virgílio exibiu um vídeo, trecho do documentário Tomás Tristonho, onde o artista curitibano Hélio Leites fala sobre o que move sua produção artística.

À medida que também apresentou alguns recortes de seu trabalho artístico, enquanto contava um pouco de sua história, Virgílio Neto abordou questões pertinentes, como o poder que a arte tem de comunicar, conectar, emocionar, sensibilizar, atingir, transpor barreiras, criar identidades e ser o diálogo do artista com o mundo.

Como proposição de primeira atividade coletiva com os alunos, Virgílio convidou a turma para, já neste sábado (21), todos fazerem um passeio por pontos interessantes da cidade de Cruzeiro do Sul, onde o desafio será (re)ver, (re)descobrir e (re)pensar os espaços do município. Acompanhe, no próximo post, o resultado desta pequena turnê imaginativa por Cruzeiro do Sul.