quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Professores da zona rural recebem capacitação para a desconstrução de estereótipos e preconceitos.


Quarta-feira, 31 de outubro – 18h00min
Rubiluci Almeida (Setor de Comunicação e Eventos do NSEE).
Vários órgãos públicos participaram da capacitação, orientando os docentes quanto ao preconceito e estereótipos 
Vivemos em uma sociedade que ainda se depara com o preconceito étnico e com a discriminação racial e de gênero, embora cuidadosamente velada. Na intenção de debater a cerca das temáticas, o grupo de formadoras da Escola Ativa do Campo desenvolvem durante a semana, no auditório do Núcleo da SEE, o Projeto “As diferenças se completam”, para abordarem questões garantidas na Lei 10639/2003 – 11645/2008.

O Projeto busca congregar professores da zona rural e profissionais das áreas a discutirem as relações étnico-raciais, de gênero e de sexualidade, com vistas à construção de propostas pedagógicas que auxiliem na elaboração de políticas públicas e na implementação de ações que visem à desconstrução de estereótipos e preconceitos que se fazem presentes no cotidiano escolar. Trata-se de uma proposta que busca auxiliar na construção de uma educação democrática e mais igualitária.

"Para nós formadoras do Programa Escola Ativa, o projeto foi pensado para desenvolver nas escolas um debate sobre os temas garantidos nas leis 10639/2003 - 11.645/2008, em que se consolide no trabalho educativo como conteúdo a ser estudado e discutido com crianças, adolescentes e sobre tudo com a comunidade escolar, colaborando para que todo o sistema escolar e as instituições de ensino enfrentem toda forma de preconceito, racismo e discriminação para garantir o direito de aprender e a qualidade de ensino", salientou Sebastiana, formadora.

A escola tem papel importante a cumprir nesses debates. E é nesse contexto que se insere a alteração da LDB, ou seja, a Lei nº 10639/2003 – 11645/2008 na construção de uma pedagogia da diversidade, garantindo o direito à educação, buscando saber mais sobre a história e a cultura africanas e afro-brasileiras, sobre gênero e sexualidade. Esse entendimento ajuda a superar opiniões preconceituosas denunciar o racismo e a discriminação racial e a inserir ações afirmativas, rompendo com o mito da democracia racial.

Para a professora Alexandra Nunes, a capacitação foi bastante proveitosa, "Muitas dúvidas foram esclarecidas, aprofundando os conhecimentos existente", disse.

Os trabalhos desenvolvidos inserem-se na orientação geral do Governo Federal e Estadual para a execução de políticas públicas promotoras da igualdade e do respeito à diversidade e aos direitos humanos.













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