Segunda-feira,
22 de abril, 12h00min.
Rubiluci
Almeida (Setor de Comunicação e Eventos do NSEE).
O canto de boas-vindas
do povo hui nhkî marcou a abertura, na manhã desta sexta-feira (19), das
comemorações ao Dia do Índio, na aldeia Kamanawa Katukina em Cruzeiro do Sul. O
coordenador de Educação Zequinha Lima participou das atividades realizadas na
aldeia, juntamente com o governador Tião Viana e sua equipe.
O
cacique da aldeia, Fernando Rosas, afirmou que este é um dia de celebração
entre o povo hui nhkî e afirmou que o Governo do Estado e o Governo Federal
desenvolvem diversas ações que vêm contribuindo para a inclusão educacional,
para a geração de trabalho e renda para os povos indígenas.
A
secretária de Estado de Educação e Esporte (SEE) disponibiliza na região cinco
escolas do pré-escolar ao 4º ano com a língua indígena, seis escolas Tamãkãyã (grande)
do 6º ano ao Ensino Médio, formando a primeira turma este ano. Ao todo são
256 alunos indígenas atendidos por escolas estaduais na área Katukina.
“Além
dos investimentos apresentado pelo governo do Estado do Acre, com o Programa
Nacional de Habitação Rural e entrega de equipamentos agrícolas, temos que
destacar a construção de mais duas escolas, ressaltando o suporte dado pela SEE,
juntamente com o Núcleo de Cruzeiro do Sul disponibilizando merenda escolar,
material pedagógico, de limpeza e transporte para a qualidade da educação ás
famílias das comunidades indígenas” mencionou João batista, técnico de Educação
Indígena do NSEE.
Segundo
o coordenador, o acesso à educação é uma forma de garantir conhecimento para
que os índios possam defender seus direitos ou mesmo ingressar no mercado de
trabalho, caso desejarem. Ele lembra que quem mora em Cruzeiro do Sul possui
uma proximidade maior com os indígenas e que muitos dos costumes deste povo fazem
parte da rotina de muitos habitantes. “Temos que trabalhar a proposta de
inclusão, de troca de experiências e isso inclui também aprender e respeitar as
tradições dos índios” retrucou Zequinha.
Trabalhos
desenvolvidos nas aldeias indígenas pelo governo do Estado do Acre e Secretarias
mostram que é preciso respeitar as comunidades tradicionais que ajudam a preservar
a floresta amazônica e reconhecer a dívida histórica que o Brasil tem com esses
povos.
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