Terça-feira,
24 de Junho – 11h00min
Rubiluci
Almeida – (Setor de Comunicação e Eventos).
"Ter
compaixão é possuir um entendimento maior das fragilidades humanas. É quando
nos tornamos mais realistas, menos exigentes e mais flexíveis com as
dificuldades alheias."
(Hammed)
Cursistas e formadores do curso Pré-braille |
Com
a preocupação e compromisso de amenizar as dificuldades enfrentadas por
crianças e jovens com Deficiência Visual, o Núcleo de Apoio Pedagógico a
Inclusão (NAPI), realizou nesta quarta-feira, (25), o encerramento do primeiro
curso pré-Braile, desenvolvido desde o dia nove de julho em Cruzeiro do Sul,
com a finalidade preparatória de iniciação do Sistema Braile no munícipio.
O
objetivo é propiciar aos cursistas condições de aprendizagem do Pré-Braile,
facilitando a aprendizagem futura do Sistema Braile na Rede Regular de Ensino e
na sociedade.
Durante,
aproximadamente duas semanas e meia de curso foram desenvolvidas atividades
lúdicas, no sentido de trabalhar a coordenação motora fina, lateralidade,
percepção tátil, bem como os demais sentidos remanescentes, além dos cursistas
aprenderem o alfabeto Braile e confeccionar alguns jogos para desenvolver
melhor a aprendizagem do aluno com Deficiência Visual.
“Nós, professores de alunos com deficiência visual precisamos acreditar nos caminhos que são oferecidos para a melhoria de nossos alunos e cuidar para que tais oportunidades se transformem em possibilidades pra tantas outras pessoas”, declarou Adriana Oliveira, professora da escola Maria da Conceição, que trabalha com uma aluna do 4° ano com deficiência visual.
Para Josélia
Bernardino, uma das instrutoras, o curso ajuda a todos os participantes pensar
no papel social que a leitura e a escrita exercem na vida das pessoas,
incluindo às com deficiência visual. “O sistema Braille precisa fazer parte da
vida das pessoas, constituindo-se em elemento facilitador para a inclusão. A
família, a escola e até mesmo quem convive com um usuário do sistema Braille
devem se envolver nesse processo, interagindo através do conhecimento deste
código, a fim de que as pessoas com deficiência visual não se sintam estrangeiras
dentro do seu círculo de convivência”, salientou Jocélia.
Nesta oficina
participou a instrutora, Maria Laíde Sales de Castro, conhecida como Cota, que
tem deficiência visual, “Foi uma segunda alfabetização, onde busquei encontrar
o significado das palavras a partir das letras e sílabas, mesmo porque eu não
conhecia muito bem esse código”, mencionou.
Cota participou dos
debates com o seu depoimento e apesar de ainda não conhecer o código Braille,
passou a interagir, realizando todas as atividades, aproveitando as novas
experiências, e por meio do alfabraille, seguiu as instruções fornecidas pelas
instrutoras no decorrer das aulas.
A avaliação do curso |
Cursistas interagindo sobre os resultados do curso |
Dinâmica de encerramento |
Materiais produzidos para o Braile
Momento da entrega de certificados
Cota recebendo seu certificado das mãos da Darcy |
Matheus filho da Cota orgulhoso de seu diploma |
A cursista Meyre recebendo seu certificado |
Jocilene concretizando a alegria da cursista |
Jocélia entregando o certificado para a cursista Maria José |
Darcy, Jocilene, Jocélia e Eliana, responsáveis pelo sucesso do curso |
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