quinta-feira, 26 de julho de 2012

NAPI encerra curso pré-Braile.


Terça-feira, 24 de Junho – 11h00min
Rubiluci Almeida – (Setor de Comunicação e Eventos).

"Ter compaixão é possuir um entendimento maior das fragilidades humanas. É quando nos tornamos mais realistas, menos exigentes e mais flexíveis com as dificuldades alheias."
                                                                                                          (Hammed)
Cursistas e formadores do curso Pré-braille
Com a preocupação e compromisso de amenizar as dificuldades enfrentadas por crianças e jovens com Deficiência Visual, o Núcleo de Apoio Pedagógico a Inclusão (NAPI), realizou nesta quarta-feira, (25), o encerramento do primeiro curso pré-Braile, desenvolvido desde o dia nove de julho em Cruzeiro do Sul, com a finalidade preparatória de iniciação do Sistema Braile no munícipio.

O objetivo é propiciar aos cursistas condições de aprendizagem do Pré-Braile, facilitando a aprendizagem futura do Sistema Braile na Rede Regular de Ensino e na sociedade.

Durante, aproximadamente duas semanas e meia de curso foram desenvolvidas atividades lúdicas, no sentido de trabalhar a coordenação motora fina, lateralidade, percepção tátil, bem como os demais sentidos remanescentes, além dos cursistas aprenderem o alfabeto Braile e confeccionar alguns jogos para desenvolver melhor a aprendizagem do aluno com Deficiência Visual.

“Nós, professores de alunos com deficiência visual precisamos acreditar nos caminhos que são oferecidos para a melhoria de nossos alunos e cuidar para que tais oportunidades se transformem em possibilidades pra tantas outras pessoas”, declarou Adriana Oliveira, professora da escola Maria da Conceição, que trabalha com uma aluna do 4° ano com deficiência visual.

Para Josélia Bernardino, uma das instrutoras, o curso ajuda a todos os participantes pensar no papel social que a leitura e a escrita exercem na vida das pessoas, incluindo às com deficiência visual. “O sistema Braille precisa fazer parte da vida das pessoas, constituindo-se em elemento facilitador para a inclusão. A família, a escola e até mesmo quem convive com um usuário do sistema Braille devem se envolver nesse processo, interagindo através do conhecimento deste código, a fim de que as pessoas com deficiência visual não se sintam estrangeiras dentro do seu círculo de convivência”, salientou Jocélia.

Nesta oficina participou a instrutora, Maria Laíde Sales de Castro, conhecida como Cota, que tem deficiência visual, “Foi uma segunda alfabetização, onde busquei encontrar o significado das palavras a partir das letras e sílabas, mesmo porque eu não conhecia muito bem esse código”, mencionou. 

Cota participou dos debates com o seu depoimento e apesar de ainda não conhecer o código Braille, passou a interagir, realizando todas as atividades, aproveitando as novas experiências, e por meio do alfabraille, seguiu as instruções fornecidas pelas instrutoras no decorrer das aulas. 

A avaliação do curso
Cursistas interagindo sobre os resultados do curso
Dinâmica de encerramento

Materiais produzidos para o Braile


 








 Momento da entrega de certificados

Cota recebendo seu certificado das mãos da Darcy
Matheus filho da Cota orgulhoso de seu diploma
A cursista Meyre recebendo seu certificado
Jocilene concretizando a alegria da cursista
Jocélia entregando o certificado para a cursista Maria José
Darcy, Jocilene, Jocélia e Eliana, responsáveis pelo sucesso do curso


Nenhum comentário:

Postar um comentário